Está mais do que na hora de sairmos às ruas, para exigir que
nossos espaços arborizados sejam mantidos intactos na cidade de Santos.
Basta de edifícios gigantescos!
Temos direito de continuar vendo o céu, de desfrutar dos
benefícios que as árvores nos concedem, de garantir o pouco que nos resta de
vegetação e fauna.
Temos direito de continuar ouvindo o canto dos passarinhos,
de ver o colorido de suas plumagens, os voos das borboletas e das libélulas (ou
lavadeiras) e muitas e outras tantas belezas.
Que saudade dos ativistas ambientais que havia em Santos nos
anos 1980.
Saudade de gente do quilate de Ernesto Zwarg, que mobilizou
a população da Baixada Santista, com eco internacional, contra a construção de
uma usina nuclear em Peruíbe.
Que tal batermos panelas contra a especulação imobiliária
que nos rouba o pouco que resta da Mata Atlântica, uma joia que a natureza nos
deu sem cobrar um tostão?
Uma civilização que não respeita a natureza cava sua própria
sepultura!
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