(Para um amigo que tem saudade)
Na beira do mar, o sol doura
os rastros da tarde brasileira.
os rastros da tarde brasileira.
No antigo continente,
a neve branqueia teus passos.
A nostalgia que cala mansa em ti
e te afasta dos abraços, das comemorações
é banzo, meu amigo,
o mesmo sentimento
que abateu o povo negro
arrancado de terras africanas
séculos antes de nós.
Nos extremos de teus braços,
está o senhor do teu destino,
menino.
Rompe os grilhões
e vem.
(*) Neste início de verão, as árvores se coloriram para festejar a nova estação.
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