roçou os pelos de seu braço esquerdo no meu braço direito.
Essa sensação já ultrapassa duas décadas e meia
sem que ninguém saiba,
nem pressinta.
Talvez até você já tenha se esquecido.
Mas meus sentidos ainda se aguçam
com essa remota referência,
de quando você tinha cabelo
e eu, cintura fina.
Você era ainda beloe eu, pouco mais que uma menina.
Permeávamos planos e sonhos
na sala e na escada da universidade,pintávamos paredes,
tracejando poesia.
O futuro tudo permitia,comportava toda nossa utopia.
A história que é sua- ou que você criou- é também a minha, a de muita gente. Mas foi você que contou e a gente, de repente, se imagina um pouco dona, também, da poesia que é sua. Deve ser porque os sentimentos são mesmo universais! Bonito, Lídia!
ResponderExcluir"você tinha cabelo"??. Sei ñ, lembrei de uma pessoa...
ResponderExcluirNando, não sei..., mas acho que essa pessoa de quem você se lembrou não foi à universidade comigo e nem me inspirou poesia.
ResponderExcluirParece que essa característica de ter cabelo e perdê-lo é comum a muitas outras pessoas.
Obrigada pela visita ao blog e pelo comentário.
A poesia é linda... real???
ResponderExcluirUm encanto!
ResponderExcluirVamos junto, enlevados, curiosos...