Chamada de primeira página no jornal A Tribuna de minha reportagem sobre o Refúgio Ecológico Caiman, no Pantanal, em 1994. |
Lídia Maria de Melo
21 de setembro, Dia da Árvore. Não há como ficar indiferente às
queimadas que dizimam, em ritmo acelerado, parte das florestas
brasileiras. Tanto na Amazônia, quanto em outras regiões do país.
No Pantanal sul-mato-grossense, por exemplo, bombeiros tentam há dias conter o fogo que já destruiu 80% do Refúgio Ecológico Caiman.
Empenham-se para evitar a morte de animais e vegetação, na área da Reserva Particular do Patrimônio Natural, onde é possível avistar 650 espécies de aves, 90 de mamíferos, 50 de répteis e 250 de peixes.
São araras azuis, tuiuiús, tucanos, colhereiros, garças, carcarás, onças pintadas, jacarés, sucuris, pintados, dourados, pacus... Impossível relacionar todos.Empenham-se para evitar a morte de animais e vegetação, na área da Reserva Particular do Patrimônio Natural, onde é possível avistar 650 espécies de aves, 90 de mamíferos, 50 de répteis e 250 de peixes.
Embora seja considerada uma das regiões mais belas e mais ricas do país, em termos de fauna e flora, o Pantanal enfrenta o problema constante de desmatamentos, queimadas, caça e pesca descontroladas e extração de ouro, que polui seus rios com mercúrio.
Este ano, no entanto, os incêndios tomaram proporções gigantescas, atingindo áreas que até então tinham conseguido escapar ilesas.
Por essa razão, as notícias atuais me causam profunda consternação.
Jornal A Tribuna, agosto de 1994. Minha reportagem sobre o Refúgio Ecológico Caiman, no o Pantanal, em 1994. Página A-5. |
Foi uma das mais belas viagens que realizei a trabalho.
Propriedade do empresário Roberto Klabin, atual presidente do Instituto SOS Pantanal, o Refúgio Ecológico Caiman é uma fazenda de 53 mil hectares, localizada em Miranda, a 240 quilômetros de
Campo Grande e a 36 da área urbana do município.
Ali, pude realizar uma
reportagem de cunho ambiental, para o Caderno de Turismo do jornal A Tribuna,
de Santos, onde eu atuava como subeditora da Editoria Local.
Com edição de Lauro Tubino, diagramação de
Eugênio Lara e ilustração de Seri, meus textos foram publicados com fotografias
também de minha autoria, além outras de divulgação. Ocuparam três páginas do caderno veiculado no dia 14 de agosto de 1994, um domingo.
Naquele tempo, não tínhamos fotos digitais. Usávamos negativos.
Jornal A Tribuna, agosto de 1994. Minha reportagem sobre o Refúgio Ecológico Caiman, no o Pantanal, em 1994. Página A-6 |
Como não viajei acompanhada por
um repórter-fotográfico do próprio jornal, precisei me virar com uma máquina
Yashica, sem lentes especiais, ou outros recursos que permitissem fotografar os
animais à distância, com nitidez, durante caminhadas e safáris fotográficos.
Mesmo assim, consegui capturar
algumas imagens do tanto que o Pantanal oferece a quem tem olhos e ouvidos para
entrar em sintonia com suas maravilhas.
Não vou detalhar.
Prefiro publicar aqui as
páginas do Caderno de Turismo do jornal A Tribuna de 25 anos atrás.
Dessa maneira, você tem a possibilidade de ler meus textos e
ver por que nosso meio ambiente deve ser defendido.
Jornal A Tribuna, agosto de 1994. Minha reportagem sobre o Refúgio Ecológico Caiman, no o Pantanal, em 1994. Página A-7 |
A reprodução exigiu o
escaneamento de várias partes de cada página do jornal e, depois, a montagem,
usando o programa Paint.
O processo foi artesanal, com
poucos recursos técnicos. Uma espécie de junção improvisada das peças de um
quebra-cabeça. Apenas o que deu para executar, porque cada página do jornal
media 34 cm de largura e 55 cm de altura, enquanto a lente do scanner de mesa
tem 21 por 28 cm.
Para ler o texto de cada página
do jornal, talvez seja preciso clicar na imagem, aumentar o zoom do navegador
ou fazer download.
Publico também algumas
fotografias minhas (veja logo mais abaixo), com outras informações sobre o Pantanal.
Boa leitura e ajude a divulgar
a importância do meio ambiente para o Planeta Terra. Faça o que estiver a seu
alcance para preservá-lo.
O Refúgio Ecológico Caiman tinha, em 1994, um rebanho de 18 mil cabeças de gado nelore. Foto de Lídia Maria de Melo. |
Tive a oportunidade de alimentar jacaré pantaneiro, no Lago do Hotel. Acervo de Lídia Maria de Melo. |
A piúva é parente do ipê. É a árvore-símbolo do Pantanal. Foto de Lídia Maria de Melo. |
O zebrão é um caminhão usado para fazer safári fotográfico. Foto de Lídia Maria de Melo. |
Lídia à beira da piscina da Pousada-sede Caiman, no Refúgio Ecológico Caiman. Maio de 1994. Acervo de Lídia Maria de Melo |
Lídia em uma das pousadas existentes no Refúgio Ecológico Caiman. Maio de 1994. Acervo de Lídia Maria de Melo |
Lídia em hotel localizado em Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul. Maio de 1994. Acervo de Lídia Maria de Melo |
Lídia em passeio de canoa no Pantanal, durante reportagem. Maio de 1994. Acervo de Lídia Maria de Melo |
Escultura de jacaré em madeira, que comprei no aeroporto de Campo Grande (MS). |
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#Reportagem
#meioambiente
#novela
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