segunda-feira, 20 de julho de 2015

Uma viagem no tempo e no espaço pelas páginas do livro Toda Luz Que Não Podemos Ver


Nestas férias, fui a Berlim e a  Zollverein, na Alemanha dos anos 1934 a 1945.
Na França da mesma época, visitei Paris, onde conheci o Museu Nacional de História Natural e a lenda do diamante Mar de Chamas.
Também percorri as ruas da cidade de Saint-Malo, na Bretanha, famosa por suas muralhas.Vivenciei momentos de alegrias e de tragédias, de coragem e de covardia, de desalento e de esperança.
Li trechos em braile de "Vinte Mil Léguas Submarinas", pelos dedos de Marie-Laure LeBlanc, e aprendi a ouvir e mexer em rádios, pela curiosidade de Werner Pfennig.
Esses dois jovens me mostraram como a guerra pode mudar o cotidiano das pessoas, avivar ou apagar seus sonhos e como o rádio, um meio importante de comunicação, pode representar a diferença entre a vida e a morte.
Quando o barulho das bombas me amedrontava, os acordes de Claire de Lune, de Debussy, pelo gramofone de Etienne LeBlanc, me acalentavam.
Fiz toda essa viagem, gastando apenas R$ 39,90, o preço do livro  "Toda Luz Que Não Podemos Ver", de Anthony Doerr, ganhador do Prêmio Pulitzer de Literatura de 2015. Quinhentas e vinte páginas de emoção.
Paralelamente, reescrevi e finalizei um romance meu.
Claire de lune (Debussy)

2 comentários:

Obrigada pelo comentário. Assim que for lido, será publicado.
Volte mais vezes. Se desejar resposta individual, deixe seu e-mail.
De todo modo, identifique-se, para facilitar o direcionamento da resposta.