Sacha havia descoberto e denunciado um plano para assassinar Berezovsky. Por isso, em 2000, teve que se refugiar em Londres com a mulher e o filho.
Em 2006, quando investigava a morte da jornalista russa Anna Politkovskaya (opositora do presidente Vladimir Putin, assassinada em Moscou em 7 de outubro daquele ano aos 48 anos), ele adoeceu e foi hospitalizado. Em dias, perdeu todo o pelo do corpo e os médicos classificaram seu estado como gravíssimo. Agonizando, convocou a imprensa e, diante de câmeras de TV, acusou Putin de ter ordenado seu envenenamento.
Hoje, também em Londres, aos 67 anos, Berezovsky foi encontrado morto, em circunstâncias suspeitas.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZ2l-MNogn-yR9aasqhcm1IOfHH911y3mmuQT4mDgAzgu_Hzm7Nm-xXQtSEPb6sSbYwTsTPi-LudTW4Wr2Ec8w4RbERQAZUr4eEuV3LC_FltxacF7QfumgRCm2R4zv4vnehyphenhyphen4hkN-nSsVs/s200/a+morte+de+um+dissidente.jpg)
A narrativa parece ter sido inspirada naqueles tradicionais filmes dos tempos da guerra fria. A diferença é que toda a trama de espionagem nada tem de ficção e o polônio-210 é uma substância altamente radioativa.
Vale a pena acompanhar o noticiário sobre a morte Berezovsky.
No Brasil, ele se tornou conhecido em 2007, porque teve sua prisão decretada. Contra ele pesava a suspeita de estar envolvido com a empresa MSI, então sócia do Corinthians, em caso de lavagem de dinheiro. A investigação foi conduzida pela Interpol.
Berezovsky vivia na Grã-Bretanha, porque se sentia ameaçado na Rússia, onde fazia oposição a Putin.
Assista a vídeo sobre a morte de Litvinenko.
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