Robson Caetano Foto: Ricardo Stuckert/PR |
Foi publicado em 8 de agosto de 1992, na coluna Recado, da Editoria de Esportes do jornal A Tribuna. Há 19 anos.
O alvo do texto era o então atleta carioca Robson Caetano da Silva. Sua especialidade? As corridas de curta distância.
Em 1988, na Olimpíada de Seul, conquistou bronze nos 200 metros rasos. Em Atlanta, 1996, levou outro bronze no revezamento 4x100 m.
Na Copa do Mundo de 1985, 1989 e 1992, foi vitorioso nos 200 metros. Bateu dois recordes sul-americanos nos 100 metros e cinco nos 200 m. Em 1989, tornou-se o número um do mundo, com um tempo de 19s96 nos 200 m.
Comentário última parte |
Comentário primeira parte |
Justamente por seu currículo de campeão, escrevi o comentário. O que me motivou foi o choro dele diante das câmeras de televisão, em função da quarta colocação nos 200 m rasos nos Jogos Olímpicos de Barcelona.
Robson ficou visivelmente constrangido com seu desempenho e pediu desculpas ao povo brasileiro por não ter conquistado uma medalha. Suas lágrimas me comoveram e me motivaram a escrever.
Formado em Jornalismo, quando Robson abandonou as raias da corrida, tornou-se comentarista esportivo.
Para ampliar e ler o comentário, clique nas imagens dos recortes de jornal.
Lídia, não sei se os milionários jogadores da Seleção Brasileira de futebol, por exemplo, carregam tal patriotismo. O máximo que ouvi deles (sobretudo, dos que perderam quatro pênaltis seguidos na última Copa América) foram expressões como "Acontece", "Demos o nosso melhor", "Futebol tem disso". Desculpas para valer, que merecessem chamada na mídia, não vi. E, aí, escuto o presidente do Santos FC dizer que poderia apelar à presidente Dilma Rousseff para manter Neymar no Santos. "Amor" à Pátria, só quando convém.
ResponderExcluirEsse pedido de desculpas diz bem das qualidades desse atleta. E você, Lidia, foi muito feliz em escrever sobre o assunto. Um beijo.
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