segunda-feira, 21 de junho de 2010

Há 40 anos, Seleção Brasileira de Futebol
conquistava o tricampeonato no México


21 de junho de 1970. Noventa milhões de brasileiros acompanhavam a final da Copa do Mundo de Futebol no México. Brasil e Itália.
O hino da torcida estava na boca do povo.
Em minha memória, toca também a música Foi um Rio Que Passou Em Minha Vida, homenagem de Paulinho da Viola, naquele ano, à escola de samba Portela.
As imagens são muitas. No Estádio Azteca, na Cidade do México, o capitão Carlos Alberto Torres desce pela direita em direção à área da Itália e chuta para converter o quarto gol brasileiro. O passe parte dos pés de Pelé. O primeiro gol daquela partida foi dele, o Rei do Futebol; o segundo, de Gérson, o Canhotinha de Ouro; o terceiro, de Jairzinho, o Furacão. Pela Itália, Boninsegna marca um.

Com o quarto gol, de Carlos Alberto, encerrava-se a Copa do México, iniciada em 21 de maio de 1970, e se concretizava a conquista do tricampeonato brasileiro.
A Taça Jules Rimet ficaria definitivamente com a equipe canarinha, aclamada pelo mundo inteiro como o Esquadrão dos Sonhos, que encantou os mexicanos nas partidas anteriores em Guadalajara, no Estádio Jalisco. De sombreiro preto com ornamentos dourados, Pelé é carregado nos ombros dos torcedores e companheiros. O troféu é erguido por Carlos Alberto.
O primeiro título havia sido conquistado em 1958, na Suécia. Nessa ocasião, a equipe ainda tinha Mané Garrincha e foi batizada de Esquadrão de Ouro.
O bicampeonato veio em 1962, no Chile.
Eu tinha 12 anos de idade e nunca mais vi uma seleção jogar tão bem quanto aquela de 1970.
A minha lembrança traz a voz de Geraldo José de Almeida, narrando as jogadas sensacionais do Brasil: ''Olha lá, olha lá, no placarrrr! No barrrbannnte!''
Enquanto torcíamos na sala, vendo a primeira Copa transmitida pela TV, minha irmã caçula tinha 6 anos e gritava: ''Jairzinho é meu time''.
A equipe titular era formada por (conforme a foto acima, da esquerda para a direita): Carlos Alberto (capitão), Brito, Gérson, Piazza, Everaldo, Tostão, Clodoaldo, Rivellino, Pelé, Jairzinho e Félix (goleiro). O técnico era Mário Jorge Lobo Zagallo, que substituiu João Saldanha e usava o esquema 4-4-2.
Incluindo os reservas, representavam o Brasil:


Veja os melhores momentos desse time de ouro:

Um comentário:

  1. Apesar de ter nascido em 1971, gosto de ver em vídeos o modo que a seleção brasileira, daquela época, jogava: garra, entusiasmo, patriotismo, competência... amor.
    Todos os jogadores merecem destaque, mas me chama a atenção o "jogo" de Rivellino. Sua técnica,
    passes, dribles, cobranças de falta
    precisas fazem parte da memória histórica de nosso futebol. Algo pra ser visto e comentado por gerações... Parabéns ao Time de ouro!

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