Não sei ser fiel a ninguém
se antes não for a mim mesma.
Se minha voz soa forte,
é porque não herdei o dom do disfarce.
Em minhas veias correm sangue.
De gente,
que ferve
e se desalinha,
e se enternece
na hora do acalanto,
do afago.
Se choro,
é porque minh' alma está desperta.
Se calo,
é para ouvir o silêncio
e decifrar os seus códigos.
Ouço tanto!
Muito além das palavras
e do que gostariam.
Não pense perto de mim,
se não quiser que eu adivinhe suas más intenções.
O que é bom não se esconde.
Então, advirto:
minha audição alcança muito mais que pensamentos.
Aos galopes, adivinha.
O corpo costuma denunciar.
E há tempos
tornei-me exímia leitora das entrelinhas.
se antes não for a mim mesma.
Se minha voz soa forte,
é porque não herdei o dom do disfarce.
Em minhas veias correm sangue.
De gente,
que ferve
e se desalinha,
e se enternece
na hora do acalanto,
do afago.
Se choro,
é porque minh' alma está desperta.
Se calo,
é para ouvir o silêncio
e decifrar os seus códigos.
Ouço tanto!
Muito além das palavras
e do que gostariam.
Não pense perto de mim,
se não quiser que eu adivinhe suas más intenções.
O que é bom não se esconde.
Então, advirto:
minha audição alcança muito mais que pensamentos.
Aos galopes, adivinha.
O corpo costuma denunciar.
E há tempos
tornei-me exímia leitora das entrelinhas.
Isto é um poema mas não é ficção. Quem a conhece sabe disso!
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