Num domingo à tarde, um batuque forte me chamou a atenção. O ritmo que convidava à dança vinha da Praça Caio Ribeiro de Moraes e Silva, um lugar tomado por árvores gigantes.
Apanhei minha câmera digital e fui saciar minha curiosidade. Em poucos minutos estava diante de rapazes, moças e uma criança, que trajavam roupas coloridas. Uns dançavam desinibidos, enquanto outros tocavam instrumentos vários.
Era o Maracatu Quiloa, que fazia seu arrastão na praça em frente ao Sesc, no bairro Aparecida, em Santos. Ali, nas tardes de domingo, é montada uma feira de artesanatos.
Pois era nos estreitos corredores formados pelas barracas dos expositores que o Quiloa deslizava seu ritmo e entoava suas canções, denominadas loas.
Imediatamente coloquei a filmadora para funcionar. O resultado pode ser conferido no vídeo abaixo.
Fundado em 5 de outubro de 2003, o grupo tem por objetivo difundir o maracatu de baque virado, manifestação cultural originária de Pernambuco que utiliza instrumentos de percussão, como alfaias, agbés, gonguês, caixas, ilus, atabaques e mineiros.
O Quiloa tem sede no número 99 da Rua General Câmara, no Centro de Santos. Na esquina dessa rua com a Itororó, seus integrantes ensaiam às quartas-feiras, a partir das 19h30.
Entre suas canções, está ''Saia'': Bota a saia pra rodar/bota o corpo pra mexer/isso é maracatu/ de baque virado pra valer (bis)/ O caixeiro vai chamar/o bombo estremecer/toque agbê, mexe o ganzá/ esse é o quiloa pra você''.
O grupo foi alvo de matéria no jornal A Tribuna de ontem (texto de Vinícius Holanda, foto do Alberto Marques e edição minha) e no site do jornal, que exibiu ainda parte de meu vídeo.
Se desejar conhecer mais, acesse o blog do Quiloa.
Aqui há diversidade: Jornalismo, Literatura (minha e alheia), História (ditadura militar),Língua Portuguesa, Linguística, Saúde (Lúpus), Música, Cinema, Esportes, Santos FC, Cidade de Santos, Porto de Santos, Natureza e mais. Na base de tudo, o pensamento do escritor argentino Ernesto Sábato: ''Na vida, tudo pede paixão''. Quanto a direitos autorais, não reproduza textos, fotos e vídeos sem autorização. Mesmo autorizado, cite meu nome como autora e o blog - Lei 9.610/98.
Marcadores
- Animais
- Cidade
- Cinema/Série/TV
- consumidor
- conto
- Direito
- direitos humanos
- Ditadura militar
- Ecologia
- Educação
- Esportes
- Fotografia
- Futebol
- História
- Informática
- jornalismo
- Justiça
- Língua Portuguesa
- Linguagem
- Linguística
- literatura
- lúpus
- mar
- Meio ambiente
- música
- natureza
- Navio-presídio Raul Soares
- pássaro
- patrimônio
- Poesia
- Política
- Porto de Santos
- publicidade
- Religião
- Santos
- Santos Futebol Clube
- saúde
- Tecnologia
- Viagem
- zVários
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Belíssima contribuição essa, Lídia, para a preservação de manifestações culturais que vão sendo substituídas por uma 'globalização cultural' sem rosto e sem gosto. Parabéns!
ResponderExcluirAbraço.
Maracatu que Alceu Valença tanto cantou e ainda canta pelo País afora. Realmente a manifestação é bela mesmo e merece ser ressaltada, mas não pelo inusitado, e sim, pela sua riqueza cultural.
ResponderExcluir