sábado, 29 de julho de 2017

Um sanhaço em meu jardim de apartamento


Sanhaço no aparelho de ar condicionado. (Fotos e vídeo: Lídia Maria de Melo)

Sábado de sol, um som insistente de pássaro entra pelo apartamento.
Sigo o cicio, já com o celular a postos, e avisto o emissor no jardim do terraço. Nem abro a porta de vidro da sala, para evitar o espanto e a fuga. Aciono a máquina e fotografo. 
Está no alto do aparelho de ar-condicionado, perto da samambaia e das orquídeas. Pela cor da plumagem, reconheço: é um sanhaço. Do mesmo tipo de um filhote que em um dia de chuva pousou por aqui, no parapeito da área de serviço e da cozinha
Quando comecei a filmar, o bichinho de hoje nem se importou. Mas, quando ensaiei abrir a vidraça, ele bateu asas e foi piar em outro esconderijo. Bem provável que no arvoredo em frente ao prédio. Precisamos de mais áreas arborizadas na cidade, para nos deleitar com cenas como essas com mais frequência. 

À tarde, decidi ir ao shopping. Assim que saí do prédio onde moro e cheguei à calçada, como estava a pé, pude perceber uma coisa que não notaria se estivesse de carro. O arvoredo em frente estava sendo podado. Uma motosserra derrubava galhos e galhos de árvores.
Foi aí que entendi o piado insistente do sanhaço que me visitou de manhã. Devem ter derrubado o galho onde estava o ninho dele. Que pena!
Por falar nisso, uma dúvida anda a me atormentar: onde os passarinhos bebem água em uma cidade que não tem mais fontes naturais na área urbana? 
Vejam as fotos, assistam ao filme.

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