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Antes da largada, equipes rezaram e soltaram gritos de guerra e aloha |
Hoje de manhã, levei minhas sandálias havaianas para assistirem à largada do 14.º Desafio Volta à Ilha de Santo Amaro de Canoas Havaianas, na Praia da

Os canoístas foram para o mar às 10 horas, depois que cada equipe deu seu grito de guerra e todos os participantes, de mãos dadas, formaram um círculo, rezaram em silêncio e, por fim, soltaram em uníssono um "aloha", saudação do povo havaiano, que tem significado de "amor", "afeto", "paz", "compaixão", "misericórdia" ou, simplesmente, "olá" e "tchau".
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31 equipes participam do Desafio Volta à Ilha de Santo Amaro |
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Largada na Praia da Aparecida, em Santos |
As equipes são procedentes de vários estados brasileiros (Bahia tem cinco grupos) e de países estrangeiros, como Chile e Argentina. A prova inclui categoria masculina, feminina, mista e máster.
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Largada na Praia da Aparecida, em Santos |
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Ponto de partida e chegada, Praia da Aparecida |
A competição é organizada pelo canoísta Fábio Paiva e conta com um extenso rol de patrocinadores.
Durante a largada, uma cena chamou a atenção. Enquanto os canoístas desafiavam as ondas com remadas incessantes, na areia da praia, sob um sol já bastante forte, o ultramaratonista Valmir Nunes arrastava outros atletas para a corrida. Cada qual com seu esporte.
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Ultramaratonista Valmir Nunes, sem camisa.
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Na foto abaixo, é possível ver um dos drones.
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Drone (dentro do círculo laranja) acompanha a largada |
Fábio Paiva
O organizador do Desafio Volta à Ilha de Santo Amaro, o canoísta e multimedalhista Fábio Paiva, é introdutor da canoagem oceânica no Brasil. Eu o conheci, profissionalmente, em 1990, quando o entrevistei para o jornal A Tribuna, de Santos, onde atuei por 23 anos, de 1988 a 2011, como repórter, subeditora e editora, e para o qual ainda colaboro esporadicamente.
Paiva, que também é engenheiro, havia projetado caiaques para dois fotógrafos publicitários, Vito D´Aléssio e Renato Dutra, que participaram da expedição pioneira batizada de Projeto Xingu, em 1989. As embarcações de fibra de vidro e resina de poliéster foram desenhadas e construídas na oficina Opium Competition Ltda., que na época Paiva mantinha no Bairro do Paquetá, em Santos.
Minha reportagem sobre o Projeto Xingu saiu publicada na edição de 8 de janeiro de 1990. Veja reprodução abaixo:
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Fábio Paiva desenhou e construiu os caiaques usados no expedição Projeto Xingu |
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