domingo, 24 de novembro de 2013

A excentricidade das flores

  Fotos de Lídia Maria de Melo
Flor-de-maio
Azaleia branca
Alguém da Alemanha veio visitar este espaço.
Deixo-lhe uma flor-de-maio, que brotou em meu jardim suspenso.
É assim que chamo a plantação que vinga no terraço do apartamento.
A flor-de-maio é uma espécie que não se faz de rogada: desrespeita o calendário e desabrocha em meses  que não estão em seu nome.
Talvez queira se exibir para a azaleia, que, de tão branca, faz inveja a qualquer produto que promete deixar as roupas mais alvas que a neve acumulada no topo do Kilimanjaro.

Onze-horas
A onze-horas também faz pacto com a flor-de-maio. 
Desabrocha perto do horário do nome, mas permanece aberta por  períodos que lhe convêm.
Belezas à parte, quem chama mesmo a atenção é a ixore (lê-se icsóre). 
Em um mesmo pé dessa espécie, brotaram cachos de flores amarelas e vermelhas. 
O destaque ficou para duas pétalas naturalmente híbridas. 
Ixore amarela e vermelha
Em meio às amarelas, surgiu uma toda vermelha. 
Já a outra tornou-se única por ser metade amarela, metade vermelha. 
A natureza tem seus mistérios. 
As flores, suas excentricidades.




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