Lídia Maria de Melo
Cozinhar não é, nem nunca foi, meu ponto forte. Raramente, eu cozinho. Quando desempenho essa atividade é por pura necessidade. Em casa, minha mãe é que se encarrega dessa tarefa.
Hoje, fui ao Mercado de Peixes. Poderia ter comprado salmão, peixe que adoro e sei fazer ensopado, seguindo receita de minha mãe. Ou ter levado porquinho, um pescado de carne branca, que também fica gostoso cozido.
Mas acatei o conselho da vendedora, após esperar um tempo por uma vaga para estacionar meu carro. Comprei carapau. Esse peixe não é famoso, mas tem uma carne saborosa e é fácil de preparar. Claro, depois que o peixeiro limpa e corta em postas.
Estava fresquinho. Isso eu pude constatar pelo estado das guelras. Vermelhas, vermelhas. Presença de sangue é atestado de captura recente.
Temperei com sal, limão e um dente de alho (passado no espremedor). Preparei um molho com azeite de oliva, tomate sem casca e sem sementes, cebola, cheiro verde, coloral e umas pitadas de sal. Refoguei e depois coloquei as postas na panela. Adicionei um pouco de água e deixei cozinhar. Quando o peixe já estava cozido, despejei um vidro de 200 ml de leite de coco. Usei um vidro inteiro porque cozinhei dois quilos de carapau. Utilizaria metade, ou seja, 100 ml, se a quantidade de pescado fosse menor.
Deixei dar uma fervura para o leite se misturar ao caldo e apaguei o fogo.
Pronto. Como ninguém reclamou, acho que ficou bom. Meu paladar aprovou.
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