Alegre, colorida, simpática. A Copa do Mundo de Futebol na África do Sul começou. As vuvuzelas dão o tom, semelhante a um coral de moscas.
Depois de quase meio século sob um regime de extrema violência, o povo sul-africano merece essa festa. Esse abraço do mundo inteiro.
Não fosse mais uma tragédia na vida de Nelson Mandela, o líder pacífico de 91 anos teria dado as boas-vindas às diversas nações que pisam sua terra. Seria um momento histórico, mas a morte de sua bisneta de 13 anos impediu talvez uma das últimas aparições públicas do Prêmio Nobel da Paz de 1993.
Assisti à parte do show musical na noite de quinta-feira. A plateia masculina, mesmo via satélite, ficou em polvorosa. E não por causa da jabulani, a bolinha estranha que está dando o que falar e fazendo muito craque errar feio. O motivo do burburinho foi o que inspirou um chargista a sugerir, nos bastidores, uma manchete esportiva: ''Shakira bate um bolão''.
Vi o jogo entre África do Sul e México, que terminou empatado. Tshabalala fez o gol sul-africano e dançou com dois outros jogadores, à maneira dos Meninos da Vila. No twitter, um mexicano desejou que o atacante da Bafana Bafana fosse contratado pelo Santos, o meu queridíssimo Peixe. Bafana Bafana é o apelido do time sul-africano, por sinal treinado pelo brasileiro Carlos Alberto Parreira, nosso ex-técnico.
Não pude acompanhar Uruguai e França, mas sei que, entre as mulheres, os franceses começaram a conquistar pontos no quesito bem-apessoados.
Já da Argentina não posso dizer o mesmo. Não que os pibes de Don Diego Maradona sejam totalmente desprovidos de charme. O problema deles é a agressividade, a malandragem, a catimba, a deslealdade em campo.
O gol de Gabriel Heinze merecia anulação. Por quê? O Samuel deu um abraço de tamanduá no zagueiro nigeriano, fora do lance, sem bola. Deveria ter recebido cartão amarelo. No time dos Águias, comandado pelo sueco Lars Lagerback, o goleiro Vincent Enyeama foi um destaque. Muito bom. Não se intimidou diante do Messi e fez excelentes defesas. Se eu fosse treinador de um time, ele faria parte do meu.
Veja galeria de fotos dessa partida.
No jogo entre Estados Unidos e Inglaterra, apitado pelo brasileiro Carlos Eugênio Simon (gaúcho), houve dois destaques.
Primeiro: os estadunidenses estão deixando de jogar soccer e aprendendo futebol. Já não são os pernas de pau de 1994, que não tinham técnica, mas atrapalhavam. Agora, eles só continuam atrapalhando.
Segundo: o frango do goleiro inglês Robert Green, que me fez lembrar o do Oliver Kahn. O alemão conquistou o título de melhor do mundo em sua posição, mas acabou engatinhando aos pés de Ronaldo, após um chute a gol de Rivaldo, na final de 2002 contra o Brasil.
Logo mais, as vuvuzelas voltarão a zumbir.
Depois de quase meio século sob um regime de extrema violência, o povo sul-africano merece essa festa. Esse abraço do mundo inteiro.
Não fosse mais uma tragédia na vida de Nelson Mandela, o líder pacífico de 91 anos teria dado as boas-vindas às diversas nações que pisam sua terra. Seria um momento histórico, mas a morte de sua bisneta de 13 anos impediu talvez uma das últimas aparições públicas do Prêmio Nobel da Paz de 1993.
Assisti à parte do show musical na noite de quinta-feira. A plateia masculina, mesmo via satélite, ficou em polvorosa. E não por causa da jabulani, a bolinha estranha que está dando o que falar e fazendo muito craque errar feio. O motivo do burburinho foi o que inspirou um chargista a sugerir, nos bastidores, uma manchete esportiva: ''Shakira bate um bolão''.
Vi o jogo entre África do Sul e México, que terminou empatado. Tshabalala fez o gol sul-africano e dançou com dois outros jogadores, à maneira dos Meninos da Vila. No twitter, um mexicano desejou que o atacante da Bafana Bafana fosse contratado pelo Santos, o meu queridíssimo Peixe. Bafana Bafana é o apelido do time sul-africano, por sinal treinado pelo brasileiro Carlos Alberto Parreira, nosso ex-técnico.
Não pude acompanhar Uruguai e França, mas sei que, entre as mulheres, os franceses começaram a conquistar pontos no quesito bem-apessoados.
Já da Argentina não posso dizer o mesmo. Não que os pibes de Don Diego Maradona sejam totalmente desprovidos de charme. O problema deles é a agressividade, a malandragem, a catimba, a deslealdade em campo.
O gol de Gabriel Heinze merecia anulação. Por quê? O Samuel deu um abraço de tamanduá no zagueiro nigeriano, fora do lance, sem bola. Deveria ter recebido cartão amarelo. No time dos Águias, comandado pelo sueco Lars Lagerback, o goleiro Vincent Enyeama foi um destaque. Muito bom. Não se intimidou diante do Messi e fez excelentes defesas. Se eu fosse treinador de um time, ele faria parte do meu.
Veja galeria de fotos dessa partida.
No jogo entre Estados Unidos e Inglaterra, apitado pelo brasileiro Carlos Eugênio Simon (gaúcho), houve dois destaques.
Primeiro: os estadunidenses estão deixando de jogar soccer e aprendendo futebol. Já não são os pernas de pau de 1994, que não tinham técnica, mas atrapalhavam. Agora, eles só continuam atrapalhando.
Segundo: o frango do goleiro inglês Robert Green, que me fez lembrar o do Oliver Kahn. O alemão conquistou o título de melhor do mundo em sua posição, mas acabou engatinhando aos pés de Ronaldo, após um chute a gol de Rivaldo, na final de 2002 contra o Brasil.
Logo mais, as vuvuzelas voltarão a zumbir.
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