Aqui há diversidade: Jornalismo, Literatura (minha e alheia), História (ditadura militar),Língua Portuguesa, Linguística, Saúde (Lúpus), Música, Cinema, Esportes, Santos FC, Cidade de Santos, Porto de Santos, Natureza e mais. Na base de tudo, o pensamento do escritor argentino Ernesto Sábato: ''Na vida, tudo pede paixão''. Quanto a direitos autorais, não reproduza textos, fotos e vídeos sem autorização. Mesmo autorizado, cite meu nome como autora e o blog - Lei 9.610/98.
Marcadores
- Animais
- Cidade
- Cinema/Série/TV
- consumidor
- conto
- Direito
- direitos humanos
- Ditadura militar
- Ecologia
- Educação
- Esportes
- Fotografia
- Futebol
- História
- Informática
- jornalismo
- Justiça
- Língua Portuguesa
- Linguagem
- Linguística
- literatura
- lúpus
- mar
- Meio ambiente
- música
- natureza
- Navio-presídio Raul Soares
- pássaro
- patrimônio
- Poesia
- Política
- Porto de Santos
- publicidade
- Religião
- Santos
- Santos Futebol Clube
- saúde
- Tecnologia
- Viagem
- zVários
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
Um dia que ninguém esquece
Em 11 de Setembro de 2006, postei no meu antigo blog um texto sobre os ataques terroristas nos Estados Unidos e o assassinato do então prefeito de Campinas, Toninho do PT. No final, ainda incluí informações sobre a morte do coronel que comandou a invasão à Penitencìária do Carandiru. Como hoje é dia de relembrar aqueles trágicos fatos que mudaram o rumo da História, vou reproduzir abaixo. Eis o texto e as imagens:
11 de Setembro, Toninho do PT e Coronel Ubiratan
(Reproduções das capas do Seattle Post/2001 e The Telegraph/2006)
11 de setembro de 2001. Estava diante da televisão e assisti ao noticiário dos atentados desde o início apenas por um motivo: queria mais informações sobre um assassinato ocorrido na noite anterior em Campinas. O do então prefeito Antônio da Costa Santos, o Toninho do PT. (Até hoje o crime não foi muito bem explicado).
Meu sobrinho, na época com 2 anos e 11 meses, estava brincando na sala, com a TV ligada em um canal a cabo infantil. Pedi a ele para me deixar ver um instantinho só a Band News.
Quando mudei de canal, o senador Eduardo Suplicy dava entrevista. Logo após a sua fala, entrou o noticiário ao vivo. Um avião havia se chocado contra uma das torres gêmeas do World Trade Center, em Nova Iorque.
É claro que pensei em um acidente. Imediatamente, mudei para a TV Globo, para verificar se a emissora havia interrompido a programação normal e entrado com o noticiário. Já me deparei com o Carlos Nascimento direto do estúdio, fazendo a narração do que ocorria nos Estados Unidos. Dava para perceber o nervosismo e o ar de espanto.
Corri para o telefone, para informar minha irmã que estava trabalhando. Enquanto discava, Carlos Nascimento disse, sem muita certeza, que parecia que um segundo avião havia batido no outro prédio. Pensei: ''Ele bebeu''. Mas, assim que ele acabou de falar, apareceram imagens do segundo avião surgindo de trás da segunda torre, fazendo uma curva e entrando com tudo no prédio. Não havia mais dúvidas: aquilo não era acidente, mas um atentado sem precedentes na história do planeta.
Quando avisei minha irmã, ela ligou a TV na sala da assessoria de imprensa e comentou: ''Quem será que fez isso?!''
Telefonei para a redação do jornal em que trabalho e o contínuo me disse: ''Agora vai estourar a terceira guerra mundial''.
O restante da história todo mundo conhece. E hoje deve ser relembrada pela imprensa do mundo todo. A mesma que motivou o jornalista Carlos Dornelles a escrever o livro Deus é Inocente, a Imprensa Não. Nesse livro, ele faz uma análise do noticiário divulgado, no período de um ano, a partir da invasão do Afeganistão pelos Estados Unidos na caça a Osama Bin Laden, e conclui: ''O papel da imprensa nunca foi tão subalterno''. Para ele, a cobertura pós-11 de setembro foi censurada, autocensurada e distorcida.
Uma das imagens que mais me impressionaram, nos atentados ao World Trade Center, foi a de um homem agitando a camisa branca em um dos últimos andares da Torre Norte em chamas. Decerto, ele jamais sairia dali vivo. Na ocasião, eu assinava uma coluna no jornal e mencionei essa cena, que me fez lembrar do filme Inferno na Torre. Na ficção, o incêndio atinge um edifício de 138 andares, 18 a mais que as torres reais. Em uma das cenas finais, o bombeiro Michael O'Hallorhan, interpretado por Steve McQueen, chama a atenção do arquiteto Doug Roberts, vivido por Paul Newman: ''Quando vocês forem construir suas torres, lembrem-se de nos consultar''. O alerta feito em 1974 pelo personagem tem sentido ainda hoje porque a escada Magirus dos bombeiros só alcança cerca de 30 metros de altura.
Em tempo 1: Mal acabo de escrever este post, leio no Blog do Noblat a notícia de mais um crime: o coronel Ubiratan Guimarães (deputado estadual pelo PTB e candidato à reeleição), que se tornou conhecido por ter comandado a ação contra a rebelião no Carandiru, em outubro de 1992, foi assassinado em seu apartamento. No chamado Massacre do Carandiru, morreram 111 presos. Em 2001, o coronel foi condenado a 632 anos. Defendido pelo advogado criminalista santista e deputado federal Vicente Cascione, Ubiratan Guimarães foi absolvido este ano pelo Tribunal de Justiça, numa decisão inédita na história do Direito brasileiro. Leia mais no Blog do Noblat.
Em tempo 2: As capas dos principais jornais do mundo podem ser acessadas no site Newseum .
Marcadores:
atentados,
Carandiru,
Coronel Ubiratan,
Estados Unidos,
História,
Inferno na Torre,
jornalismo,
Toninho do PT,
World Trade Center
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigada pelo comentário. Assim que for lido, será publicado.
Volte mais vezes. Se desejar resposta individual, deixe seu e-mail.
De todo modo, identifique-se, para facilitar o direcionamento da resposta.