E, se me nota, vai embora, voando por sobre as árvores, ligeiro, batendo asas.
Divide espaço com bem-te-vis, colibris, raros pardais, andorinhas.
Semeia em outras terras o pólen das minhas flores.
Há donos de casas térreas que impermeabilizam seus quintais e, no máximo, colocam vasos gigantes com umas folhagens sem graça.
Não sabem o que perdem quando não plantam flores direitamente na terra nua. Poderiam receber visitas diárias como as minhas.
Deveria haver uma lei que obrigasse o proprietário de imóveis a reservar parte de seu quintal para o cultivo de plantas, com flores e frutos, diretamente no solo.
A medida também ajudaria no escoamento natural da água da chuva. Tão fácil!
Mas tem gente que considera lixo a folhagem que cai das árvores no chão! Depois, todo mundo reclama das enchentes!
(Fotos de Lídia Maria de Melo)
Este tipo de situação também já ocorreu na janela de meu apartamento, e nem temos jardim aqui. Isso me faz imaginar que a ave veio mesmo em busca de um bom papo, ou então, da minha coleção de discos
ResponderExcluirLídia: você me fez lembrar (com saudade) da casa da Família Amaral, na Aclimação, em São Paulo. Sueli tirou o cimento do quintal e colocou ladrilhos, mas deixou um bom espaço para as plantas. Ela ama as plantas. Eu também. E, entre outras plantas, lá temos uma jaboticabeira. Uma bela árvore, onde os pássaros vão diariamente, para alegria de todos nós e das pequenas Sofia (8 anos) e Beatriz (dois anos).
ResponderExcluirCláudio Amaral
clamaral@uol.com.br