domingo, 14 de agosto de 2016

Superações de Rafaela Silva e de Diego Hypólito mostram importância de apoio psicológico

Lídia Maria de Melo
Os desempenhos dos atletas Rafaela Silva (ouro no judô) e Diego Hypolito (prata no solo da ginástica artística) na Olimpíada Rio 2016 evidenciam a importância que um tratamento psicológico pode ter na vida de uma pessoa atingida por um trauma emocional.
Rafaela sofreu com a desclassificação na Olimpíada de Londres, em 2012, e posteriormente com os ataques de internautas postados em redes sociais.  A judoca carioca entrou em depressão e pensou em abandonar o esporte.
Só decidiu retornar ao tatame após o acompanhamento de uma psicóloga.
O resultado foi a conquista da medalha de ouro olímpico na categoria 57 quilos, na última segunda-feira, dia 8.
Diego Hypolito também enfrentou problemas emocionais, depois de sofrer duas quedas durante apresentações olímpicas: em Pequim (2008) e Londres (2012).
A superação veio agora no Rio, depois de muito treinamento e acompanhamento psicológico. Hoje, finalmente Diego pôde desabafar: "Nunca deixem que digam até onde vai o seu sonho".
No dia a dia, não se deve  negligenciar problemas emocionais, acreditando que sempre será possível superá-los sem ajuda profissional.
Se para manter a saúde do corpo, busca-se acompanhamento médico, por que não procurar um psicólogo ou um psiquiatra quando a mente ou o emocional exigir?
Recorrer a auxílio especializado não deve ser visto como sinal de fraqueza. Rafaela e Diego são exemplos de que o cuidado com a mente também é uma atitude salutar. Deram a volta por cima e alcançaram seus objetivos. Superaram os fantasmas que os atormentaram. Estão felizes. Fizeram o Brasil feliz.




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