quinta-feira, 5 de maio de 2016

Sem censura. Sem autoritarismo.

"Pai, afasta de mim esse cálice". Em 1973, Chico Buarque e Gilberto Gil tiveram os microfones cortados em um show, no momento em que cantavam a música "Cálice". Foi a concretização da censura, quando o "cálice" virou "cale-se".
Hoje, o deputado Waldir Maranhão, presidente interino da Câmara dos Deputados, reeditou o "cale-se", encerrando a sessão do Legislativo, quando os parlamentares usavam a tribuna para comentar a suspensão do mandato de Eduardo Cunha pelo STF.
Os deputados, então, puseram em prática o "afasta de mim esse cálice (cale-se)". A deputada Luíza Erundina sentou-se na cadeira da presidência e os demais passaram a se pronunciar, mesmo com os microfones cortados. 
Não à censura. Não ao autoritarismo!


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