sábado, 3 de agosto de 2013

Universidade Federal Fluminense mostra que inalação de álcool perílico reduz tumor cerebral

Neste dia de Santa Lídia, uma notícia que vale a pena. Pesquisadores da Universidade Federal Fluminense (UFF) descobriram uma nova maneira, com muito menos efeitos colaterais, para tratar tumor cerebral.
Acabei de assistir no Globo News Saúde.
O programa mostrou que a inalação do álcool perílico é muito mais eficaz e não invasiva do que a ingestão do produto, porque essa maneira dava efeito colateral sério.
Participam da pesquisa a professora e bióloga Tereza Quírico Santos, da Universidade Federal Fluminense (UFF), o o professor e neurocirurgião Clóvis Orlando Pereira da Fonseca, além da professora e farmacêutica Débora Futuro. A Globo News entrevistou ainda o pesquisador norte-americano Thomas Chen, que veio ao Brasil para tentar conhecer melhor a técnica e disseminá-la em seu país.
O uso do álcool perílico não é novo, mas ele era ingerido e isso causava prejuízos aos pacientes. Agora, essa nova pesquisa constatou que a inalação é mais positiva. O tratamento auxilia a quimioterapia e os pacientes já apresentaram resultados importantes, porque tiveram o tumor reduzido.
Um deles tinha um de 9 cm que diminuiu para 1 cm.
Tereza Quírico frisou que a posição do paciente no momento da inalação é importante, para que o álcool vá direto para o sistema central por meio da mucosa nasal e não para o pulmão, porque isso provocaria pneumonia. O produto não pode ser inalado em jato, mas em forma de gotículas (aerossol). Eles estão pesquisando o uso de uma espécie de bombinha. A inalação é feita  três ou quatro vezes ao dia. 
O álcool perílico é um lipídio, uma substância que pode ser extraída de óleos essenciais de lavanda, hortelã,
sementes de aipo, cerejas e de várias outras plantas.
Os pesquisadores estão avaliando essa modalidade de tratamento em outros tipos de tumores.
Leia entrevista com o neurocirurgião Clóvis Orlando aqui.

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