sexta-feira, 17 de maio de 2013

Morte de Jorge Videla não encerra o que ditador
fez contra o povo argentino, diz Adolfo Esquivel

Ninguém leva nada da vida. Quem morre deixa ao mundo o seu legado, as marcas de sua vida. Seu feitos.
Hoje, a Argentina anunciou a morte do ex-ditador Jorge Rafael Videla Redondo, que estava com 87 anos anos e cumpria duas penas de prisão perpétua por crimes cometidos contra a humanidade durante seu governo, de 29 de março de 1976 a 29 de março de 1981.
"O governo desse homem foi doloroso para o país, então creio que sua morte encerra sua presença física, mas não o que fez contra o povo", expressou o Prêmio Nobel da Paz de 1980, o arquiteto Adolfo Pérez Esquivel, ao comentar o falecimento de Videla.
A líder das Avós da Praça de Maio, Estela de Carlotto, disse que Videla era um "ser desprezível", que nunca se arrependeu dos crimes cometidos.
O militar Jorge Videla deixou para a História da Argentina um rastro de assassinatos confessados. Em 2010, ele concedeu entrevistas ao jornalista Ceferino Reato e admitiu que o regime militar argentino matou entre sete mil e oito mil pessoas e desapareceu com os corpos para não causar uma comoção interna e internacional, segundo o G1.
Reato escreveu um livro sobre o assunto (Disposición Final), como pode ser visto no Globo News Miriam Leitão, gravado em outubro do ano passado. Veja aqui.
Leia também: Morre o ex-ditador Jorge Videla.

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