Às 23h11 do dia 24 de dezembro, véspera de Natal, olhei para o céu e percebi que a Lua brilhava plena naquela noite calorenta. Perto dela, reluzia uma estrela. Como eu estava com a máquina fotográfica em punho, registrei aquela imagem que me atraiu muito mais pelo brilho da estrela (foto acima).
Na noite seguinte, 25 de dezembro, por volta das 19h45, parada em um semáforo, percebi que aquela mesma estrela estava bem na direção de nosso satélite, a ponto de quase se esconder atrás dele.
Cheguei a comentar, mas não fotografei, porque a máquina ficara em casa e eu estava dirigindo.
Horas mais tarde, li em um site que, naquela noite de Natal, a Lua encobrira Júpiter.
Então, entendi que o que de fato prendera minha atenção não fora uma estrela, como a que conduziu os Três Reis Magos à manjedoura onde Cristo nasceu em Belém, mas um planeta.
O fenômeno pôde ser observado em toda a América do Sul e no Sul da África. Fato idêntico ocorreu em 28 de novembro deste ano.
O planeta Júpiter é o de maior tamanho no Sistema Solar. Com características gasosas, ele é 122 vezes maior do que a Terra. É tido como um dos astros mais
brilhantes à noite.
Um outro planeta que costuma ser avistado próximo à Lua é Vênus, também conhecido como Estrela D´Alva. Mas a diferença é que ele só pode ser visto ao amanhecer ou ao anoitecer.
Que sorte a minha de ter lançado os olhos ao céu e observado que algo estava diferente.
É por razões como essa que um dia ainda vou comprar uma luneta.
A estrela guia a que você refere é Sirius, que nessa época do ano se alinha às chamadas três marias, da constelação de Órion. Daí vem o simbolismo dos três reis magos seguindo a estrela, astutamente criado pelo cristianismo. Estou torcendo pra você comprar a luneta, teremos mais um assunto em comum.
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