sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Texto sobre Roberto Drummond faz dez anos

Clique na imagem para ampliar e ler

Hoje, completam-se dez anos que publiquei, no jornal A Tribuna, um comentário sobre a obra do jornalista e escritor mineiro Roberto Drummond.
Intitulado Autor vai além da realidade, o texto saiu na Editoria de Galeria, página E-3 (imagem acima).
Três dias antes, o autor de Hilda Furacão tinha estado em Santos, no Sesc, para divulgar seu mais recente livro, Cheiro de Deus. A matéria sobre o lançamento abriu a página e era de autoria da jornalista Elcira Nuñes Nuñes.
Eu havia conhecido Drummond em um congresso de literatura no Rio de Janeiro, em 1985, e incluíra uma análise de sua obra Sangue de Coca-Cola no meu livro Raul Soares, Um Navio Tatuado em Nós. Por isso, redigi um complemento à matéria de Elcira.
No ano seguinte da visita a Santos, Drummond morreu, sem que eu tivesse ido almoçar com ele em Belo Horizonte, em atendimento a um convite que me fez.
Em 2006, no meu antigo blog, ao comentar a Copa do Mundo de Futebol, lembrei o campeonato realizado na Coreia e no Japão quatro anos antes e mencionei a morte do escritor. Esse mesmo texto, republiquei neste blog no ano passado. Eis o trecho:

Dedicatória que Drummond
escreveu para mim
Em 2002, a nota triste não ocorreu na Coréia nem no Japão, mas em Belo Horizonte. Depois de escrever uma crônica sobre o jogo que o Brasil realizaria contra a Inglaterra, o jornalista Roberto Drummond teve um ataque cardíaco e morreu.
Ele ficou conhecido no Brasil inteiro depois que seu romance ‘‘Hilda Furacão’’ foi adaptado para uma minissérie da Rede Globo.
Eu o conheci no Rio de Janeiro, em 1985, em um congresso de literatura. Ele havia lançado ‘‘Hitler Manda Lembranças’’, depois de ‘‘Sangue de Coca-cola’’, que eu tenho autografado por ele (clique na imagem à esquerda). Conversamos demoradamente.
Quando esteve em Santos, um ano antes de sua morte, para lançar o ‘‘Cheiro de Deus’’, escrevi um artigo sobre ele e publiquei no jornal A Tribuna. Gostava dele.
Fanático por futebol, não chegou a ver o Brasil ganhar da Inglaterra por 2x1. Os jogos eram de madrugada ou de manhãzinha. No final de sua última crônica, para o jornal O Estado de Minas, ele escreveu: “Mais do que nunca, gostaria de ter uma bola de cristal ou os poderes de vidente de minha amiga madame Janete só para saber quem venceu, se a Seleção de Ronaldinho, se a seleção de Beckham’’.

Leia o texto na íntegra, aqui.

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